sábado, dezembro 30, 2006

Porto Alegre jamais viu isto

DEZEMBRO INESQUECÍVEL:



APOTEOSE VERMELHA!

Terra... Planeta VERMELHO

Conhecem aquele planeta, o terceiro em ordem no Sistema Solar?

Conhecido também como "Terra"?

Pois bem, no dia 17 de dezembro de 2006.

Um movimento iniciado no Yokohama International Stadium, Yokohama, Japão, por um jogador reserva, contestado, Adriano.

Que em ondas e ondas foram assumindo todo o planeta.

O resultado? Podemos ver na imagem abaixo:

terça-feira, dezembro 12, 2006

ELA VOLTOU

A minha ansiedade...

Aquele filme do final de julho, de agosto, está de volta.Quando os dias se resumiam a intervalos entre as quartas-feiras e quintas-feiras de jogos da Libertadores. Quando trabalho algum conseguia ser realizado a contento. Quando dormir mais de 6 horas é um luxo, e mesmo assim o dia inteiro é passado sem sono, desperto, em estado de euforia inebriante, porém contida.

Quando colorados distraídos se percebiam cantando sozinho, pelas ruas, cânticos de todas as espécies. "Vamo vamo Inter". Ou imaginavam o que estariam fazendo daqui há alguns dias, e sonhavam com a glória, sem esconder uma pontada de temor pela derrota.

E agora? Qual era mesmo a roupa da sorte? Aquela que tu usou em todos os jogos da reta final da Libertadores? Com quem vocês viram o jogo contra o São Paulo? "Mãeeeee, cadê aquela cueca e a meia que eu usei em agosto"? Em que bar eu vi o jogo do Morumbi? CADÊ A PORRA DA CADEIRA QUE EU TAVA, SEU GARÇON GREMISTA??? É bom não arriscar. Vale tudo. Yo non creo en las brujas, pero las ay, las ay...

Quando o Tempo, aquele velho senhor de barbas brancas tão esculhambado por outro velhinho (um alemão de nome Albert), teimava em brincar com nossa sensação milenar de passagem dos instantes, dos fatos, das ações.

Quando um estado de torpor, de euforia contida, era visto em milhares de rostos pelas ruas. Sentido nas mentes de milhões de colorados espalhados da Antártida até o norte do Canadá. Do Oriente longínquo de Ilhas Vanuatu, ali bem pertinho da ilha de Lost, até a cosmopolita Nova Iorque.

É isto. Batalhas foram vencidas. A Conquista da América já faz parte da história. Da NOSSA história, Colorado.

"AGORA É GUERRA", lembram? Pois é, de novo. Um novo patamar.

Um novo horizonte, no país do Sol Nascente.

A Conquista da Terra.

Alexandre Perin

domingo, dezembro 10, 2006

EU SOU A ALMA COLORADA

Na madrugada do dia 17 de agosto, eu caminhei pela Padre Cacique. À minha volta, a felicidade tremulava ao sabor do vento frio. Inúmeras bandeiras. Centenas. Milhares. Era como se todo o tecido do mundo trajasse vermelho e branco e gingasse pelo ar, dançando o Celeiro de Ases. O céu parecia estar em brasa pelos fogos que espolcavam e desapareciam no breu, como numa ilusão.

Meus olhos. Minha pele. Minha vida. Tudo era de um rubro brilhante, como o sangue que corre em cada colorado. A cada passo que eu dava, as pedras das calçadas me saldavam. Os muros se curvavam. As grades aplaudiam. Árvores que nem mais existiam debruçavam seus galhos em reverência. Eram minhas velhas conhecidas.

Quantas vezes haviam me visto fazendo aquele mesmo trajeto. Sob chuva ou sol. Em parceria dos carros ou das corujas. Mãos nos bolsos. Chutando latas. Cabeça enterrada entre os ombros. Balançando negativamente. Absorto em minhas lamentações. Ao meu lado, pedidos de mudança. Súplicas por vitórias. Urros viscerais por um título. Baba raivosa pendendo na espera infindável de mais uma estrela no peito! Penosos anos 90. Quando o Inter já não era mais um clube. Era um estilo de vida. Uma causa a ser defendida. Se o sofrimento faz o poeta, nós éramos Nerudas de vermelho. Victor Hugos da Coréia. Quintanas do portão 8. Homeros do Serraria lotado.

Às nossas costas, alheio a tudo, o Gigante seguia imutável, embutido no solo que só ele pisou. Suas paredes mudas e frias, como muralhas escarlate, nascidas abaixo do chão, beirando o Inferno, subindo até espetar o céu, arranhando o Nirvana. O Gigante e sua magia estática, adormecida. Parecia que ele próprio, monstro santo de concreto e paixão, também sonhava com dias melhores e revia o filme de sua fase de ouro. Cada vinco de seu cimento carcomido trazia um murmúrio de pesar e saudade pretérita. As gotas de sereno que pendiam de seus holofotes eram as lágrimas de um templo vivo e angustiado. O Beira-Rio doía. E nós chorávamos com ele.

Mesmo assim, eu nunca desisti. Dormia Inter e acordava ainda mais Inter. Nos piores Momentos, recorria à história. Ela foi a minha salvaguarda. Minha doutrina. Me acalmava e enchia de orgulho. Reafirmava a grandeza e a dinastia que eu tinha o dever e a honra de seguir e defender com a própria vida.

Era só fechar os olhos e tudo aparecia em minha mente. Num átimo, eu era a Chácara. No outro, os Eucaliptos. Me via passando por cima de tudo, como Tesourinha, Carlitos, Vilalba e Motorzinho. Na tabelinha, eu ia de Bodinho para Larry. E de Larry para Bodinho. Via Gilson Porto centrando e Claudiomiro despertando o Gigante para a vida num grito de gol. Uma luz me cegava. Meus pés saíam do chão. Eu era o próprio Moisés chileno abrindo o mar vermelho com um soco no ar. Concavando a mão, como numa concha, ouvia o reverberar do lamento corintiano quando Waldomiro quase fundiu a bola ao poste, soldando a segunda estrela na eternidade.

Calçava as chuteiras de Falcão e corria pelo mundo, sem tocar as travas no chão, tal qual o Messias andava sobre as águas, num prodígio vermelho do talento genuíno que só um verdadeiro Deus é capaz de submeter. Com a 5 às costas, chamava Escurinho e reinventava a telecinese. Quando o medo batia, eu fugia até 79 e, lá, ninguém me vencia. Um pênalti salvador me acordava dos pesadelos, e o sopro arfante da minha respiração empurrava para os céus a poeira de quatro estrelas.

O Colorado se encravou no meu DNA e passará às gerações que de mim surgirem, numa linhagem rubra e sem fim. Porém, a dureza da época otomana deixou marcas profundas. Havia um sentimento de inferioridade velado. Um espécie de complexo.

Como se as grandes conquistas não fossem permitidas para nós. Resignado, eu fazia das palavras do grande José Pinheiro Borda a minha cartilha: “Eu me sinto orgulhoso em ser colorado. Apenas isso. Para mim, ser colorado é a maior coisa do mundo. Maior ainda porque eu posso falar. E, falando, eu posso dizer isso”.

Foi então que tudo aconteceu. Num delírio de febre, sonho ou embriaguez eu conheci a Alma Colorada. A divindade que faz do Inter algo acima do sagrado conversou com meu espírito e lhe ensinou que haveria de chegar o momento do futuro suplantar o passado. E então, o presente seria eterno. O Tempo se curvaria. Pararia as horas e os minutos. E os dias não teriam mais fim. Contudo, antes de cada glória, seria preciso lutar. Pelear. Como numa guerra.

E elas se sucederiam. Uma a uma. Com a destra sobre a minha fronte, a Essência Rubra mostrou o Parque Central e Rentería assombrando os charruas. Eu senti o ar faltar na altitude de Quito, mas respirei aliviado quando Clemer operou o milagre, no último suspiro. Num segundo, eu vi Alex. No outro, Fernandão. No seguinte, minhas lágrimas evaporavam junto ao Fantasma Paraguaio de 89. Por duas vezes, eu fui Sóbis. Calei. Rasguei. Pisoteei. Humilhei! Depois, cantei até minha voz ganhar forma de América, erguida ao cosmos pelas mãos do iluminado camisa 9.

Como se aquilo não fosse o bastante, a Alma Colorada tomou impulso nas barras da Popular e me fez voar em direção ao Sol, pegando carona em seu poente. O Astro-Rei mergulhou no Guaíba e emergiu no ombro do Monte Fuji. No alto da montanha congelada, o espectro cor de sangue falava. De sua boca, as palavras cintilavam, douradas como um dia fora o garoto Bráulio.

“Nesse ponto, começará uma nova guerra. Maior do que todas. Nos dias que antecederem as grandes batalhas, tu vagarás pela noite, como um zumbi alvirrubro, tomado por angústia e apreensão. E eu serei a tua calma. Tu não terás fome a não ser das próprias unhas. E eu serei o teu alimento. Não te preocupes se perderes a crença ou duvidares. Porque eu serei a tua esperança. Tu chegarás ao limite do esgotamento e passarás dele. E eu te darei descanso na sombra dos Eucaliptos imortais.

Porque eu sou a Alma Colorada. E faço teu sangue pulsar. É em mim que tu encontras a tua verdadeira essência. Eu sou o S, o C e o I entrelaçados sobre um vermelho de amor infinito. Antes do berço. Depois do túmulo. Nessa vida e nas outras.

Eu sou o manto rubro que toca a tua pele como se dela fizesse parte. Com meu brasão encravado no lado esquerdo do teu peito, eu te farei correr como se não houvesse amanhã. Brigar cada segundo como se não houvesse amanhã. Teu canto será a melhor forma de oração. E eu te farei rezar como se não houvesse amanhã. Mas olhando nos meus olhos, tu verás surgir o amanhã radioso de luz. E ele será o alvorecer de um novo mundo. Vermelho como a tua devoção”.

Durante anos, eu levei aquele encontro dentro de mim. Ele voltava à minha mente, em flashs. A cada derrota. A cada tropeço. A cada desdém. Nunca consegui compreender se fora sonho, devaneio ou a mais pura realidade. Até a madrugada do dia 17 de
agosto.

Quando eu caminhei pela Padre Cacique.
Emanuel Neves

quinta-feira, novembro 09, 2006

Top 25 of the Eighties

1. NEW ORDER - BIZZARE LOVE TRIANGLE
2. DEPECHE MODE - I JUST CAN GET ENOUGH
3. ERASURE - A LITTLE RESPECT
4. THE CURE - BOYS DON´T CRY
5. SIMPLE MINDS - DON´T YOU FORGET ABOUT ME
6. BILLY IDOL - DANCE WITH MYSELF
7. THE SMITHS - THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE
8. JOY DISIVION - LOVE WILL TEAR US APART
9. EURYTHMICS - SWEET DREAMS
10. DEPECHE MODE - STRANGE LOVE
11. OMD - ELETRICITY
12. AHA - TAKE ON ME
13. SOFT CELL - TAINTED LOVE
14. U2 - WITH YOU WITHOUT
15. REM - LOSING MY RELIGION
16. THE CURE - IN BETWEEN DAYS
17. ECHO AND THE BUNNYMEN - KILLING MOON
18. NEW ORDER - BLUE MONDAY
19. PET SHOP BOYS - ALWAYS ON MY MIND
20. OINGO BOINGO - STAY
21. U2 - PRIDE
22. TRIO - DA DA DA
23. INXS - NEW SENSATION
24. MADONNA - LIKE A PRAYER
25. TALKING HEADS - PSYCHO KILLER

sábado, outubro 28, 2006

Na RBS

O trabalho tá ótimo, me sinto realizado apesar de todos os problemas

Tá DEUS, como diria Alexandre Perin

Lamentável

50 reais o Ingresso no Olímpico

quarta-feira, outubro 04, 2006

Perin de bem com a vida

Tudo em paz! Ando bem, apesar dos malas que não foram no meu níver!

terça-feira, setembro 05, 2006

Ninguém lê

Mas mesmo assim eu continuo postando aqui!

P.S. A Patrícia lê! Bjos!

quinta-feira, agosto 31, 2006

EU E ELA



Linda ela, não?

E tem mais esta:

sábado, agosto 19, 2006

FATO


Se o cara que inventou a SKOL, tivesse inventado a Seleção Brasileira...

O DONO DA AMÉRICA


SIMPLESMENTE O MELHOR DAS AMÉRICAS

sábado, agosto 05, 2006

Súplica à América. 04/08/2006 19:53

"Quando a bola chutada por Alex roçou a trave, eu viajei no tempo. Voltei a ser criança, deitado em meu quarto escuro. Minha janela se iluminava pelos fogos. Vi jogadores em branco e preto correndo para abraçar o gordo goleiro Almeida. Por um átimo, tive nítida a imagem do Sarriá colorado de 1989. Mas um urro de força sobre-humana me despertou do pesadelo. Como há 17 anos, meus olhos estavam mareados. A lembrança da vitória paraguaia começava a sumir da memória. Ao meu redor, vi braços apontando para as estrelas e escutei divinos e impublicáveis impropérios. Eu já não sentia mais a dor que carregava há quase duas décadas. Às margens do Guaíba, eu sentei. E chorei.

Enquanto as lágrimas pingavam no solo santo, fui arremessado na corrente do tempo novamente. Estava na arquibancada fria do Gigante, onde hoje se erguem os imponentes camarotes. Ouvia os mais velhos. Desconhecidos, em sua maioria. Entre cervejas e amendoins, narravam as façanhas do mágico time dos anos 70. Contavam da habilidade de Lula. Do cotovelo de Dom Elias. De Escurinho, o predestinado. De Minelli e seus triângulos. De Caçapava anulando Rivelino. Do mítico Manguita e de tantos outros. Mas todos, sem exceção, se empolgavam ao lembrar da maestria do camisa 5, deus de rara técnica. Havia os mais antigos ainda, que me descreviam o incrível Rolo Compressor, os Eucaliptos, Vicente Rao, Larry, Bodinho, Chinesinho, Odorico, Oreco, Nena, os Gre-Nais do passado, goleadas homéricas e uma infinidade de craques e seus feitos, que me pareciam saídos de um conto.

Porém, quando a bola rolava, eu tentava apoiar um time que não estava à altura daquelas histórias. Enquanto o rival empilhava títulos, eu colecionava frustrações. Tinha a certeza inabalável de que havia nascido na época errada. Sentia que perdera nossa época de ouro. Mesmo assim, meu coloradismo arraigado desde o berço só fazia crescer. Nem eu mesmo entendia porque continuava amando tanto aquele clube. Quando Oscar Ruiz apontou o centro do campo, na quinta-feira, eu compreendi. Eu vi a mística alvi-rubra aflorando. Eu vi a vida sendo escrita. Foi reservado para nós, para a nossa geração, levar o Internacional e sua senda de vitórias à plaga mais distante.

No momento de desbravar novas terras, a história e seus ciclos nos traz de novo um adversário de força incontestável. Como em 75, contra o Cruzeiro, de Nelinho, Raul e Piazza, uma máquina mineira de jogar bola. Hoje, a coisa parece ser ainda mais complicada.
Prepara-te, torcedor! Tu vais viver as duas semanas mais nervosas de tua vida. Vais sonhar com a vitória e ter pesadelos com a derrota. Quando acordar, sorrirás tranqüilo, ciente de que o verdadeiro sonho ainda está vivo. Os ponteiros de teu relógio não andarão e parecerão retroceder. As folhas de teu calendário teimarão em não cair. Serás fustigado por todos os lados, por quem teme a tua glória. Mas tenhas a certeza absoluta, irmão, de que não estarás sozinho.
Para onde tu olhares, verás uma camisa vermelha. Elas se multiplicarão como por obra e graça divina. Nas ruas da cidade. Por onde passares. Em tua mente. Em teu corpo. Use-a. Celebre-a. Ame com ela e a ela. Teus problemas ficam para depois. Teu trabalho fica para depois. Tuas contas ficam para depois. Tua saúde e teu futuro ficam para depois. Tua vida é teu clube e teu clube é tua vida. Respire Inter. Coma e beba Inter. Durma e acorde cada vez mais Inter. Serás colorado antes de seres filho. Serás colorado antes de seres pai, antes de seres marido e mulher. Serás colorado antes de seres humano. Tu és um seguidor. E nada vai te separar na hora mais importante da história de teu time. Da tua história. Da nossa história. Apoie, sempre e incondicionalmente. Cante a pleno pulmão e quando não o tiver mais. Não esmorecerás nunca!


Tu nasceste da negação e és filho da persistência. A garra foi criada à imagem e semelhança da torcida colorada. Em 16 de agosto, tu viverás um dia mágico. Verás uma procissão sem igual. De todos os pagos e rincões, as almas se abalarão até o Gigante. Tu jogarás junto.
Por ti e pela tua família. Pelos que estão vivos e pelos que ainda hão de nascer. Não te preocupes com os que já se foram. Pois eles estarão lá, contigo. O trabalho de um colorado começa nesta vida e continua na próxima. Dos círculos infernais por onde Dante passeou, ao sétimo céu, espíritos imortais estarão presentes e darão seu apoio. Históricos e anônimos. De boa ou má índole. Todos colorados em sua essência.


Tu não te preocuparás com o clima. Chuva ou sol. Calor ou frio. Mesmo que o céu mande pedras ou enxofre. Nada te impedirá. Tu estarás no Beira-Rio. Em pé nas arquibancadas, tu olharás para o gramado. Sentirás que o lema criado para a competição mais importante do século está defasado. Já é guerra há muito tempo. Tu não vês mais jogadores. Eles não usam mais uniformes. Vestem armaduras de um rubro sagrado. São templários de tua nação. Travam uma cruzada pacífica, de amor e vibração. Trazem consigo toda a história deste clube e dessa terra. Têm o peito de aço, tal qual Dario. E a humildade de Tesourinha, que jogava por tão somente dois litros de leite. São chimangos e maragatos. São Terra e Cambará. São lanceiros negros, brancos e vermelhos. São o mais fino exemplar da raça gaudéria. Fortes. Aguerridos. Bravos. Contam com toda a virtude derramada sobre o Pampa. Honram ao teu Internacional. Como tu sempre pediste. E te darão a Libertadores, ainda que tardia.

Que esta seja a aurora precursora de tua verdadeira época de glórias, meu Colorado. Que tu tenhas valor e constância. Que tua luta não seja ímpia, nem injusta. Que tuas façanhas sirvam de modelo, enfim, à toda a terra.

Salve, Bodinho, Dom Elias e também o Falcão. Salve, Tinga, Sóbis e Fernandão. Salve, Feijó, Ballvé, Carvalho e os Poppe Leão. Salve, Minelli, Ênio Andrade, Teté e o Abelão.Salve, ramo de louros, invicto e tri-campeão. Salve, quinta estrela, roubada no Zveittão. Salve, sete Waldomiro, das vaias à redenção. Salve, Célio Silva chutando a bola e o chão. Salve, poeta Nelson Silva. Meu respeito e adoração.

Salve, ao teu Celeiros de Ases, nossa máxima exaltação. Salve, passado alvi-rubro, festa no meu coração. Salve, Rolo Compressor, toda a glória e tradição! Salve, Gol Iluminado, mar vermelho, êxtase e explosão. Salve, velho coreano. Que falta fazes, irmão! Salve, Dunga, Taffarel, Renteria e Perdigão. Por que não? Salve, Librelatto, és anjo rubro e branco junto ao Pai da criação. Salve, Gre-Nal do Século, exemplo de superação. Salve, Fabiano e a inesquecível humilhação. Salve, à Doze, à Fico, à Popular e à Nação! Salve, Salve, à torcida do povão. A maior e melhor desse rincão! Salve, o S, o C e o I, entrelaçados em força e paixão. Salve, Manto Sagrado, objeto de adoração. Salve, Gigante, minha vida e inspiração. Salve, Colorado, muito mais que a religião. Salve, enfim, à América, nossa guerra e obsessão!

E todos salvem a ti, Internacional. Que Deus te ilumine e os céus te guiem em tua maior batalha. Como o filho curvado frente ao pai, eu me ajoelho. Peço a benção e estendo a mão. A ti, rogo essa prece. Te saúdo em oração.

Toda a honra e toda a força, agora, a ti pertencem. Teu legado alvi-rubro será inexorável e eterno como o Tempo. Como o Vento. Defenderei teu nome, tuas cores e tua bandeira. Contra tudo e contra todos. Ontem, hoje e todo o sempre. Nesse mundo e nos outros.

Te dedico a vida e suplico a América.

Em nome de toda a família colorada.
E que assim seja.
Emanuel Neves "

sexta-feira, julho 21, 2006

Obrigado, vô Sebastião

Fiquei sabendo de manhã, mas só escrevi agora...Meu pai tem uma história de vida diferente. quando ele tinha usn 2 anos, minha vó Carmelita era mãe solteira e não tinha condições de criar ele. Deu ele para uma amiga criar como se fosse filho.

No final dos anos 60, morando no Rio, conheceu este filho de português viúvo, mineiro do interior, caixeiro viajante e uma pessoa fantástica, com uma bondade no coração e um humor inesquecível.

Meu pai soube q era adotado com uns 10 anos, e com 21, comendo apenas sanduíche de pão com presunto, juntou dinheiro e foi conhecer a mãe biológica em NiteróiResultado? Meu pai, quando casou, foi guiado pelas DUAS mãe na igreja, uma cena linda.

Passei a vida inteira tendo três avós e três avôs. Meu avô materno morreu em 1988, meu avô adotivo em 2002 e meu avô adotado de coração agora.

Obrigado pelas risadas, pelas músicas, por jamais ter perdido um jogo de dama comigo, por me levar pra passear em museu, parques, por me fazer feliz por uma infância inteira. Aos 86 anos, depois de alguns períodos muito donte, ontem ele se foi.

Mesmo só tendo visto ele duas vezes nos últimos 9 anos, jamais esquecei de sua lembrança: pessoa simples, honestíssima, de bom coração e de um humor que me ilumina até hoje

Vou lembrar do senhor com a musica de uma infância adorávelsabia q não podia escrever antes pq ia chorar, como agora...'se nesta casa tem goteira, pingalimim, pingalimim, pingalimim"...Gracias

domingo, julho 16, 2006

Reclamações

Alguém (leia-se Marceli), reclamou que eu não tenho escrito mais aqui... É verdade, mas a questão é simples.

Nos meus tempos de cabeça atormentada ou com problemas, eu utilizava este espaço como válvula de escape para os meus sentimentos.

hoje eu ando tão tranquilo, a despeito das novidades ocorridas em minha vida, que não preciso mais extravazar como fazia antes.

Mas vou tentar escrever mais, como ninguém mais lê isto, pelo menos eu escrevo pra mim mesmo, q sempre foi o objetivo deste blog.

Abraços e beijos, cada um o seu

Xandi

sábado, julho 01, 2006

Três semanas

De emprego novo, tá bem legal

Não estou cansado! :D

Tudo indo mto bem na cabeça de Xandi

quarta-feira, junho 21, 2006

Emprego Novo

Tá ótimo, é uma outra função, mais administrativo/gerencial, mas na minha área, TI.


Muito legal, ambiente ótimo e estou me dedicando bastante!

To bem feliz

sábado, junho 03, 2006

terça-feira, maio 23, 2006

Auto-Escola

Aulas práticas se seguindo... :D

quinta-feira, maio 18, 2006

É curioso

Como as pessoas entram nas tuas vidas das maneiras mais surpreendentes..

E também como elas saem... Tão rápido, por nada.

segunda-feira, maio 01, 2006

Saudades!

Primeiro de Maio de Mil Novecentos e Noventa e Quatro
Ímola, Itália
Curva Tamburello

Saiu da vida e entrou para a eternidade!

Fazendo o que fez a vida inteira: andando na frente, em primeiro lugar.

No Ddia Mundial do Trabalho, um momento triste que causou uma revolução no esporte que tanto amava.

Obrigado, Ayrton Senna DA SILVA. Como todos os Brasileiros, um trabalhador.

Meu coração de luto saúda sua lembrança e não esquece a saudade!

sábado, abril 22, 2006

Definição

Auto-estima é a chave

sexta-feira, abril 07, 2006

Cálculo Renal

Via-Crúcis:

Segunda, soro com remédios.

Quinta-feira: duas vezes soro com remédios de manhã, uma à noite depois de horas penando com dores insuportáveis.

Sexta-feira, hoje: o dia inteiro doendo, mas não a ponto de ir pro hospital de novo.

A pedra já foi localizada, mas tá tão perto da saída que não tem como fazer a cirurgia, tem q esperar sair... que merda.

quarta-feira, março 15, 2006

Manias

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blog."

1º) Morder os nós dos polegares quando está ansiosamente esperando algo... Já até criei calos nos polegares por causa disto

2º)Falar sozinho, ir treinando futuros diálogos que irei ter com terceiros. Seguidamente me pego falando sozinho na rua, huauhahuahua...

3º)Passar os dedos no vão entre a orelha e o cabelo, para deixá-los alinhados...

4º) Organizar tudo obssessivamente por nome, categoria, data. Isto vale para roupas, arquivos no micro, livros, e-mails, etc.

5º) Ler o jornal de trás pra frente. Primeiro os esportes, polícia e variedade, depois a capa e depois o miolo...


Em casa, seleciono os que vão entrar na brincadeira

terça-feira, março 14, 2006

Frase

Roubei da Deise:


"Há várias maneiras de ser entendido: ser claro é uma delas."

O importante é

Eu escrever aqui o q me der na telha... Se ninguém ler isto, azar

domingo, março 12, 2006

Vim, vi e goleei!

Viagem tranquila, galeteria muito legal, jogo DEUS e volta tranquila...

Ganhamos de 3x0, estamos na final com duas rodadas de antecedência e agora que venha o timeco da Azenha

sábado, março 11, 2006

Primeiro post a valer

Amanhã to indo para Caxias, Caxias x Inter... Semana importante, definições, etc... :D

Nova versão!

Uma pessoa importante para mim me deu a sugestão e resolvi salvar e apagar o Blog antigo, que já tinha 4 anos!

As coisas antigas, do passado, estão salvas no meu micro. Agora vida nova, eu cresci e amadureci, então que este blog reflita estas modificações.


Saudações, abraços a todos